



A 100 Thieves contratou Lukas “gla1ve” Rossander como seu novo head coach no Counter-Strike 2. Ele é conhecido por liderar times de ponta no passado e, agora, a missão dele é ajudar a montar um plano forte, manter os jogadores organizados e preparar a equipe para grandes jogos, enquanto o time volta a competir.
Continue lendo para entender o que essa contratação diz sobre o rumo da 100 Thieves e o que isso pode significar para os resultados.
Primeiro, a notícia: a 100 Thieves nomeou oficialmente Lukas “gla1ve” Rossander como head coach em 19 de dezembro de 2025, depois de um rumor em 3 de dezembro. É o primeiro trabalho dele como treinador desde que parou de jogar. Para quem acompanha CS2, isso pesa porque o head coach define o sistema do time: como treinam, como preparam os mapas e como corrigem erros de uma partida para outra.
O projeto é baseado na Europa, competindo como “100 Thieves Roobet” e sendo montado em torno de uma estrutura de treino planejada na Sérvia. As próximas contratações vão dizer se isso vira uma subida rápida ou uma reconstrução mais lenta.
A 100 Thieves escolheu Lukas “gla1ve” Rossander porque ele tem um longo histórico liderando times com regras claras e tomadas de decisão calmas no meio do round. Ele também está entrando no coaching na hora certa: ele se aposentou depois de cinco meses no banco da ENCE e disse que tem “algo extraordinário a oferecer” como treinador. Para a galera do CS2, isso aponta para treinos mais afiados, defaults mais limpos e menos rounds entregues por erro de timing.
Os maiores troféus dele vieram no auge da Astralis:
Como ele não precisa mais se preocupar com a própria mira a cada round, dá pra colocar essa atenção toda na preparação: anti-strats, opções de mid-round e aquelas regrinhas pequenas que evitam overpeek e buracos na smoke.
Uma série recente mostra o tipo de pressão que ele já viveu de perto. Em 10 de julho de 2025, a ENCE perdeu por 1-2 para a ROSY na Exort The Proving Grounds Season 2: Anubis 13-7 para a ENCE, Ancient 6-13, Dust II 10-13. No total da série, gla1ve terminou 39-49 com rating 0.80, enquanto o byek, da ROSY, liderou com 55-38, 89.4 ADR e rating 1.72. Derrotas assim muitas vezes empurram um treinador para planos simples e repetíveis, que ainda funcionam quando as comms ficam caóticas.
A 100 Thieves está voltando ao Counter-Strike depois de mais de cinco anos fora, e o circuito atual recompensa quem soma resultados reais rápido. Na última passagem no CS, a 100 Thieves ficou em segundo lugar na IEM Beijing em 2019 e, depois, saiu do cenário em 2020. O retorno começa em um ecossistema bem diferente, com calendário mais apertado e bem menos paciência para começo lento.
Para convites e posicionamento no longo prazo, o Valve Regional Standings é importante. Esse ranking influencia seedings e se conecta aos caminhos de classificação para o Major, usando um sistema público e baseado em resultados, que considera força dos adversários, desempenho nos eventos e consistência.
Uma visão simplificada do que costuma fazer a diferença é assim:
| Fator de ranking | O que isso recompensa na prática |
| Força do adversário | Vencer times em boa fase recente |
| Colocação no evento | Chegar longe em várias séries |
| Desempenho em LAN | Mostrar que o sistema aguenta a pressão |
| Consistência | Partidas oficiais regulares, sem longas pausas |
Nesse contexto, a dupla gla1ve e rain faz sentido. Com rain chamando dentro do servidor e gla1ve cuidando da preparação e da revisão, o objetivo no começo é cortar erros não forçados que drenam rounds e transformar um primeiro mês instável em progresso consistente.
Se o device entrar, o potencial é óbvio: AWP de elite somada a uma conexão antiga, que pode acelerar a química. Se essa contratação não acontecer, a chegada do head coach ainda deixa claro um projeto focado em processo — e os próximos anúncios de jogadores vão decidir o quão rápido esse plano vira vitória.


